O meu mundo perfeito é algo belo e motivador onde os desejos e sonhos, conquistados pelo talento de cada um, não são objeto de confronto e incompreensão.
Mas reconheçamos, somos um ser em construção. Vivenciamos desde criança inúmeros conflitos, nem sempre resolvidos de maneira diplomática. Situações que nos lapidam, formam ideias e sedimentam conceitos.
Nesse contexto, criticar fervorosamente, muitas vezes com argumentação superficial, o caminho que o outro resolveu trilhar, pode significar um desconforto pessoal projetado, que transformado em intolerância, demonstra inabilidade emocional.
No mundo competitivo em que vivemos, é normal pessoas terem inveja pela felicidade alheia. Mas por que a alegria alheia incomoda tanto? Quando a pessoa se sente a parte “perdedora” da relação interpessoal que se forma, seja pelo sucesso de um membro de sua família, escola, trabalho ou comunidade e não trabalha corretamente a emoção, corre o risco de alimentar esse sentimento sem refletir ou mudar suas atitudes.
A baixa autoestima – sentimentos de insegurança, inferioridade, incapacidade e insatisfação – pode perpetuar este estado mental, chegando alguns ao extremo de desejar o mal do outro, semente para novos distúrbios psicológicos.
A frequência destas emoções pode indicar ser necessário buscar ajuda psicológica. Perceber o quanto dedico para alcançar os objetivos propostos, trabalhar as inseguranças internas e a insatisfação são passos iniciais na superação dos entraves e descortinar novas oportunidades.
Nesse processo de construção do ser, reconhecer as sensações, emoções e sentimentos que merecem ser valorizados impulsiona o fortalecimento interior e o reconhecimento de nossas qualidades, sobrando mais tempo para trabalharmos no que interessa, nossos sonhos e objetivos.